sábado, 25 de abril de 2009

A ciência isenta e séria não é anti-religiosa... aprendam, ateus!


Num bom Editorial da DESTAK , Isabel Stilwell dá um excelente exemplo de como a ciência e a religião não se digladiam, como pretendem alguns fanáticos ateus.
Pelo contrário, a ciência pode até juntar-se à religião, comprovando-a e não refutando-a.
Como costuma dizer o Zeca Portuga: o “cientista limita-se a ler ou compreender aquilo que está feito e gravado pela mão do Criador”.

Vejamos o Editorial em causa:

O cérebro distingue Deus do Pai Natal


À excepção de algumas «seitas» mais fanáticas, nem os católicos negam as evidências da Ciência, distinguindo perfeitamente entre a linguagem metafórica e poética do Antigo Testamento e a realidade, nem os cientistas têm a pretensão de provar ou negar a existência de Deus, como se as suas ressonâncias magnéticas e os seus apare-lhos tivessem a capacidade de captar e reduzir a uma "chapa" a complexidade do ser humano, do universo e de para aí além.

Mas a verdade é que a Fé não consegue deixar de fascinar os investigadores, ou não movessem montanhas. Agora foi a revista Newscientist a publicar um estudo, citado pela Lusa, em que cientistas dinamarqueses concluíram que a oração activa uma área do cérebro onde se processa o conhecimento social, ou seja, que rezar é como falar com um amigo .

O cérebro de 20 católicos praticantes foi "fotografado" no decorrer de três tarefas: enquanto recitavam o Pai Nosso, enquanto recitavam um poema, e uma terceira em que improvisavam orações pessoais, antes de fazerem pedidos ao Pai Natal.
Curiosamente, o Pai Nosso e o poema activaram a mesma área cerebral, mais propriamente a que está ligada à emuneração e repetição. Contudo, a oração improvisada pôs em funcionamento os circuitos utilizados quando se comunica com outra pessoa, e que nos concedem a capacidade de lhes imputar motivações e intenções.

Mas a complexidade não se fica por aqui: é que a reacção foi também diferente quando rezavam e quando se dirigiam ao Pai Natal: quando Deus era o interlocutor iluminavam o córtex pré-frontal (o que se acende quando comunicamos com pessoas reais), que se mantinha apagado no caso do Pai Natal, revelando assim considerá-lo uma figura fictícia, equiparada a um objecto ou a um jogo de computador .

A explicação é que «o cérebro não activa essas áreas por não esperar reciprocidade, nem considerar necessário pensar nas intenções do computador».



Pesquisa de: Associado nº 92 (Susana Tavares)

Original aqui: http://www.destak.pt/artigos.php?art=26606